Desemprego sobe, mas menos que o esperado

O destaque de hoje do jornal Folha de São Paulo é a taxa de desemprego que subiu no trimestre encerrado em outubro, mas os dados divulgados ontem pelo IBGE apontam para recuperação do mercado de trabalho, com mais gente ocupada e retomada das contratações em setores importantes, como a indústria.

O Brasil tinha 14,1 milhões de desempregados, 931 mil a mais do que no trimestre móvel anterior, terminado em julho. A taxa passou de 13,8% para 14,3%, a maior para o período desde o início da pesquisa, em 2012. O mercado projetava 14,7%.

O dado reflete o aumento do número de brasileiros que decidiram buscar uma vaga após o relaxamento das medidas de isolamento adotadas contra pandemia. 
A estatística do IBGE considera desempregada a pessoa que procurou trabalho na semana da pesquisa.

Outros indicadores sinalizaram alguma retomada. Subiu 2,8% o total de pessoas com algum tipo de trabalho, uma recuperação puxada pela informalidade.
Houve também crescimento no número de trabalhadores com carteira assinada, que avançou 1,3%. 

Na comparação com o mesmo trimestre de 2019, porém, a população ocupada é cerca de 10 milhões de pessoas inferior ao registrado alguns meses antes da Covid-19.

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