Um ano após a Batalha de Óregão, a Legião é designada para uma difícil missão: a de encontrar a poderosa e misteriosa pedra conhecida como Diamante Negro. Para isso, eles precisam embarcar em uma viagem pelo mundo de Belmont, enfrentando os mais variados perigos, atravessando cordilheiras, florestas e mares, e descobrindo indícios de um mistério muito maior que os envolve.
O Livro do Mês é a continuação da primeira indicação da escritora Pâmela Bianqui no podcast, seu próprio livro A Legião e a Batalha de Óregão. Nesta edição do podcast, o Direto da Redação também bateu um papo com a autora sobre o livro e sua história com a leitura.
Você pode comprar o livro A Legião e o Diamante Negro pela Amazon.
Conta um pouco para o leitor sobre o primeiro livro e sobre a continuidade, pode dar algum spoiler?
O primeiro livro “A Legião e a Batalha de Óregão” introduz a história da trilogia e apresenta os protagonistas, vilões e personagens secundários, além de dar ao leitor um gostinho do mundo fantástico de Belmont e revelar alguns indícios do mistério que prende a trama da trilogia. Tem o foco mantido na personagem Alana, uma adolescente gaúcha que mora com os tios (já que supostamente seus pais estavam mortos) e leva uma vida de violência, abusos e solidão. Após ouvir uma conversa que não deveria, ela acaba por ser assassinada nas águas de um rio corrente, mas o que parece ser o fim de sua história é apenas o começo.
A jovem tímida e complexa desperta de uma maneira completamente diferente e, pela influência de um menino de fogo e seu cavalo, é convencida a atravessar um portal que os leva para outro mundo, um mundo completamente distinto onde residem apenas seres sobrenaturais. Lá, ela descobre fazer parte de um grupo intitulado “A Legião”, composto por jovens como ela, que compartilham de passados infelizes, mas que agora se encontram estranhamente unidos por poderes sobrenaturais e um propósito arriscado e grandioso: defender aquele mundo e a própria Terra de um ex-legionário disposto a qualquer coisa para vingar-se dos humanos que um dia o fizeram sofrer.
Como disse, o primeiro livro é uma introdução à trilogia, cuja trama se entrelaça principalmente na misteriosa origem e propósito da Legião. Os jovens legionários se veem cada vez mais envolvidos em segredos e manipulações, e no segundo livro, “A Legião e o Diamante Negro”, isso se revela ainda mais intenso e instigante, na medida em que eles são praticamente forçados a encarar uma viagem perigosa em busca de um artefato místico e poderoso que não pode cair em mãos erradas. Nesta continuação, o leitor tem uma experiência mais íntima e profunda com os personagens, vivenciando com eles as aventuras que enfrentam sozinhos pelo mundo de Belmont, e sentindo as emoções das cenas de ação, drama, terror e romance! Não darei spoilers, mas posso dizer que as reviravoltas são muito surpreendentes e o final, sem dúvida, deixará a todos com um gostinho de “quero mais”!
Como foi o processo de escrita desse segundo livro, quanto tempo levou para finalizar?
Comecei a escrever o volume 2 quando tinha 15 anos. Lembro-me de estar no primeiro ano do ensino médio e escrever com muita empolgação! Levou aproximadamente um ano e a primeira versão ficou com mais de 400 páginas. Depois publiquei o primeiro livro e notei que precisava fazer algumas modificações para que os dois livros tivessem um complemento mais coerente, então reescrevi. Não sei dizer quantas vezes li e fiz modificações, mas para que ele estivesse realmente do jeito que eu queria levou 5 anos! Está certo que nesse tempo todo não me dediquei apenas nele, também comecei um outro livro de estilo distinto, independente da trilogia, além do terceiro livro da Legião. Mas, felizmente esse ano consegui iniciar o processo de publicação e agora ele já está disponível e acessível para os leitores.
Como uma estudante de direito entrou no mundo da fantasia? E qual a dica você deixa para quem quer, assim como você, ser escritor ou escritora?
Eu adentrei o mundo da fantasia muito antes de adentrar o mundo do Direito. Escrevi “A Legião e a Batalha de Óregão”, quando tinha 12 anos, depois de contar para o meu primo que seria muito incrível se tivesse um filme com a história que imaginei. Como produzir um filme estava muito fora de alcance, ele me sugeriu escrever um livro, não sei se ele falou sério mas eu levei a sério, e encarei o desafio com muita determinação!
A verdade é que nem sei dizer quando passei a ter gosto pela fantasia, mas sempre tive uma ligação muito forte com a música. Quando tinha 10, 11 anos, eu morava no sítio e gostava de deitar em algum canto para ouvir rock, pop e indie e logo minha mente produziu cenas que combinavam com os ritmos. Foi aí que comecei a imaginar o cenário da Legião e elaborei os personagens.
O Direito veio depois, quando eu já estava no ensino médio. Desenvolvi um senso crítico aguçado e como o curso me proporciona debates sociais intensos, além de valorizar o domínio da escrita e da oratória, decidi adentrar esse mundo e estou feliz pela decisão. Penso em escrever no ramo jurídico futuramente sem, é claro, deixar a ficção!
A minha dica para quem quer escrever é manter-se firme em uma história e desenvolvê-la até o fim. Nós temos a mania de imaginarmos diversas histórias na cabeça, começá-las, mas não concluí-las. Conheço muitas pessoas que se dispuseram a começar um livro, mas se queixam de não terminá-lo, e o desenvolvimento e desfecho são, sem dúvidas, mais difíceis que o início, por isso é importante que seja traçado uma meta com o projeto e definir onde você quer chegar com a história, quais elementos você quer que contenha e como deseja que ele termine. Tendo isso em mente, é só deixar fluir e mão na massa!
Onde é possível encontrar o livro? É e-book ou físico?
A Legião e o Diamante Negro está publicado no site da Amazon, no formato E-book e Livro com Capa Comum (físico). No momento, a versão física está sendo ajustada e é possível que não esteja disponível, mas o e-book está realmente muito barato e é muito fácil para adquirir.
E tem mais um vindo por aí, né? Já começou a escrever? Já sabe quando pretende publicar?
Já havia escrito o terceiro livro até a metade…. mas decidi apagar tudo e iniciar do zero! É, escritores têm dessas as vezes, eu li e percebi que pode ser melhor, por isso vou começar tudo novamente, então não tenho previsão de quando ficará pronto e muito menos de quando publicarei. Agora, a minha prioridade além da faculdade será a conclusão e publicação do meu romance medieval “A Loba de Khetsvill”. Depois retornarei à trilogia para concluí-la da forma merecida!